O Tribunal do Trabalho do Porto decidiu que a CGD deve pagar óculos graduados e lentes aos trabalhadores com perturbação visual relacionada com o trabalho. A CGD contesta a decisão e afirma estar em conformidade com a lei.
O Tribunal do Trabalho do Porto decidiu que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem de pagar óculos graduados e lentes aos trabalhadores que sofram de perturbação visual relacionada com o trabalho realizado com recurso a visor. No entanto, a CGD não quer cumprir a decisão e afirma que está em conformidade com a lei, ao contrário do que alega o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa (STEC).
A disputa judicial entre ambas as partes deverá continuar, pois a CGD pretende obter esclarecimentos sobre a extensão do pagamento, questionando exatamente quais os critérios para a atribuição de óculos e lentes aos trabalhadores. O banco defende que já está a cumprir o que considera o seu dever legal, rejeitando a tese do sindicato de que existe uma falha na aplicação da lei.O STEC argumenta que a decisão do Tribunal do Trabalho consolida uma reivindicação histórica dos trabalhadores do grupo Caixa, que lutam por melhores condições de saúde e segurança no trabalho. A entidade sindical defende que o uso de visores, frequente em atividades desempenhadas por funcionários da CGD, pode causar danos à visão a longo prazo, justificando a necessidade de assistência médica preventiva, como a aquisição de óculos graduados e lentes.
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