O Caos do Estacionamento na Zona da Caixa Geral de Depósitos

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O Caos do Estacionamento na Zona da Caixa Geral de Depósitos
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A transferência de vários Ministérios e Secretarias de Estado para o edifício da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa causou um grande aumento no número de carros na zona, criando um problema sério de estacionamento para os moradores locais. As manifestações que ocorrem na zona agravam ainda mais a situação.

O dia-a-dia de quem reside nas proximidades do edifício sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa , mudou para pior desde que vários Ministérios e Secretarias de Estado passaram a funcionar naquele edifício. As queixas junto de várias entidades não tiveram resposta.

A transferência de vários Ministérios e Secretarias de Estado para o gigantesco edifício da Caixa Geral de Depósitos, ocorrida no verão, trouxe para aquela zona de Lisboa dezenas e dezenas de funcionários que não terão direito a nenhum dos cerca de mil lugares existentes nos seis andares de estacionamento subterrâneo do edifício. Por isso, não optando pelos transportes públicos, param o carro nas redondezas. Acresce ao problema do estacionamento as manifestações de protesto que já ocorreram na zona e a transformaram numa zona no caos. Que o diga Tiago Trovão, que num destes dias de manhã, seguia para o carro, ao sair de casa com as filhas que ia levar á escola. No regresso a casa, pouco tempo depois, lá conseguia estacionar numa zona de acesso ao parque subterrâneo da Caixa Geral de Depósitos, que, entretanto, foi vedada pela PSP. 'Com a vinda dos Ministérios, começou-se a verificar que muitos dos lugares que era pagos e reservados a residentes, fora dos horários laborais, começaram a ser ocupados. E fecharam parte da Rua Brito Aranha para meter carros dos Ministérios, quando a nós nos fazem falta', lamenta. Mas há outros pequenos abusos que são cometidos. Explica Tiago Trovão que, apesar desses lugares reservados,'os carros topo de gama que aqui estão estacionados pertencem ao Ministério e não estão nos lugares que lhes estão reservados, mas nos poucos lugares que nos sobram'. 'Os carros topo de gama passam por aqui, entram na tal rua vedada a viaturas autorizadas e voltam a sair, vindo parar aqui para que os motoristas venham tomar café e esperar que os chamem para ir para outro sítio', revela, lembrando que 'são 9.15 da manhã e como pode ver á sua volta não existem muitos lugares de estacionamento'. E há outro problema decorrente da transferência dos Ministérios: 'Cada vez que há uma manifestação, toda a nossa vida fica condicionada. às seis da manhã já estão a cortar a rua toda e vão á vida mais lugares de estacionamento que não podemos utilizar.' De sacos com papel e vidro, a caminho do lixo, Luis Alves também se mostra preocupado com a realização de manifestações, que teme virem a ser constantes. 'Eu quase diria que vão ser semanais. Moro aqui e, semanalmente, temos aqui pessoas a manifestar-se, que é um direito que têm', diz, admitindo que, num futuro próximo, será tudo pior. Já o é, no entender de Maria Isabel, que mora no Bairro do Arco do Cego, atrás da igreja de São João de Deus. O marido já paga uma avença mensal para deixar o carro, durante a noite, no estacionamento da Praça de Londres. Ela própria está a pensar até em deixar de ter carro, devido ao custo, mas sobretudo à dificuldade em encontrar um lugar. 'Vai ser cada vez mais complicado. Vai-nos deixar ainda mais entrancados', explica pelo meio de um riso nervoso. No topo das escadas que ligam a Avenida Marconi à rua Cidade de Bucareste - uma rua que perdeu a toponímia depois da construção de um moderno edifício residencial - Inês Santos, que trabalha na João XXI, também já notou diferenças.'Notei, principalmente a nível de estacionamento. O meu trabalho obriga-me a sair várias vezes e voltar, e agora tenho estado em média 40 minutos para estacionar o carro. E nem do bairro do Arco do Cego, onde era fácil estacionar, conseguimos um lugar.''Os não residentes, que podiam estacionar a norte da Avenida João XXI, deixaram de poder, porque passou a ser para residentes. Por isso vêm todos estacionar a sul da Avenida, na zona da Caixa', explica.não sei quantos lugares. Tem sido um inferno'. Entrada para o estacionamento subterrâneo do edifício da Caixa Geral de Depósitos Foto: João Cunha/RRAo todo, foram suprimidos cerca de 30 lugares de estacionamento mesmo em frente á entrada principal do edifício da Caixa Geral de Depósitos, na Rua Brito Aranha. Isto depois de uma recomendação da PSP, face a uma avaliação de risco relacionada com a segurança, que terá surgido após o caos do protesto levado a cabo pelos bombeiros profissionais, que ocuparam a zona. Face á recomendação da PSP, a Direção Municipal de Mobilidade decidiu remover esses lugares de estacionamento. Mas a pé, o acesso ao local não foi proibido. 'Tudo para que os carros dos senhores ministros possam entrar e sair', lamenta Rui Pedro Martins, também ele residente na zona, que aponta outras alternativas. 'Eles podem entrar e sair pela parte da Culturgest, onde há um acesso, ou pela parte da Avenida João XXI, onde foi desenhado pelo arquiteto um local para tomada e largada de passageiros. Já para não falar da possibilidade de entrarem num dos andares de garagem e entrarem diretamente nos elevadores. É a prepotência pura', diz, referindo que se devia ter pensado nos moradore

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