A intenção de Carlos Moedas terá sido homenagear o cardeal Dom Manuel Clemente, mas o resultado foi submetê-lo a um processo de escrutínio público no mínimo penoso.
A escolha do nome para a nova ponte ciclopedonal que liga Lisboa a Loures não terá passado pela Comissão de Toponímia, como deveria. Desconhece-se também que tenha sido aprovada em reunião de câmara ou que tenha sido ouvida a junta de freguesia da área. Tratou-se de uma escolha deste executivo, ou seja, de uma escolha de Carlos Moedas, que ignorou os vários preceitos legais e boas práticas aplicáveis ao procedimento.
. Qual a razão para esta exceção à regra de que se deve aguardar cinco anos após o óbito da pessoa que se pretende homenagear?O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.
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