O recomeço das aulas significa para muitos professores afastarem-se das famílias e viverem em condições precárias, como Ana Rita que já é avó e vive sozinha num quarto alugado na Buraca, na Amadora.
Ana Rita é professora do 1.º ciclo e no ano passado entrou finalmente para os quadros. Aos 49 anos ficou numa escola do bairro da Buraca, na Amadora, a 300 quilómetros de casa.
"Costumo dizer que há estudantes da faculdade que estão melhores do que eu. Acho que já merecia, eu e muitos outros, um bocadinho mais de respeito", lamentou a docente, sublinhando que teve de deixar o filho com os avós em Viseu para poder continuar a dar aulas. "Sujeitei-me a muita coisa porque sempre acreditei que um dia teria alguma compensação, mas o tempo passa e eu ponho-me a olhar para trás e a questionar: Quando é que isto vai acabar?", desabafou."Já cheguei a acordar em quartos e perguntar-me: ´Onde é que eu estou?! Alto, lembras-te que alugaste um quarto ontem´. É um desgaste enorme", contou.
Elisabete Rodrigues desistiu este ano, depois de dois anos a dar aulas em Lisboa, longe dos dois filhos, agora com quatro e 14 anos. Também de Viana do Castelo, Carla Rodrigues, 46 anos e 20 de experiência profissional, conseguiu ficar este ano perto de casa, no Agrupamento de Escolas de Monserrate, depois de quatro anos numa escola em Agualva-Cacém, em Lisboa.
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