O relatório da Comissão Europeia sobre o emprego na União Europeia destaca a resiliência do mercado de trabalho português, com aumento da taxa de emprego em 2023. No entanto, critica a deterioração da eficácia da Segurança Social portuguesa na redução da pobreza e das desigualdades de rendimento, devido à falta de acompanhamento do aumento dos preços.
No que toca ao emprego, a Comissão Europeia argumenta neste relatório que"o mercado de trabalho português continua a ser resiliente".A Comissão Europeia considera que a eficácia da Segurança Social em Portugal na atenuação da pobreza e das desigualdades de rendimento se deteriorou, falando numa"situação crítica" por os apoios sociais não terem acompanhado o aumento dos preços.
Além disso, segundo Bruxelas, as desigualdades também se deterioraram em 2023, enquanto a percentagem de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social permaneceu estável em nesse ano e está dentro da média, sendo"particularmente elevada nas regiões ultraperiféricas dos Açores e da Madeira". Ainda assim, Bruxelas alerta que a taxa de desemprego em Portugal aumentou ligeiramente em 2023, para 6,5%, e que"persiste a segmentação do mercado de trabalho, refletida nas elevadas percentagens de jovens com contratos temporários", que foi de 42,9% no ano passado, contra 34,3% na UE.
O objetivo é chegar aos 78%, como estipulado no Plano de Ação sobre o Pilar Europeu dos Direitos Sociais, aprovado na Cimeira Social do Porto em maio de 2021.
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