Miguel Arruda, deputado do Chega, decidiu abandonar o partido mas manter o seu mandato como deputado não-inscrito, após uma reunião com o líder do Chega, André Ventura. Apesar do líder do partido ter desejado a sua saída, Arruda afirmou que tomou a decisão para proteger a imagem do partido. Ventura, por sua vez, expressou descontentamento com a decisão, considerando que há factos perturbadores em torno do caso.
O líder do Chega afirmou que as explicações fornecidas pelo deputado do Chega não são esclarecedoras e que há factos perturbadores nas suspeitas sobre as malas apreendidas nas casas de Miguel Arruda. Apesar de André Ventura ter desejado que Arruda abandonasse o partido e o Parlamento , o deputado decidiu permanecer como deputado não-inscrito. A informação foi avançada pela TVI e confirmada pelo Expresso.
\Miguel Arruda reuniu com André Ventura no Parlamento, onde o deputado declarou a sua “inocência” e a decisão de passar a não-inscrito. Questionado sobre as razões para não abandonar o Parlamento, Arruda afirmou que “tomei uma decisão a modo de proteger a imagem do partido”. Ventura, por sua vez, mostrou-se descontente com a decisão de Arruda, considerando que “há factos perturbadores”, nomeadamente os captados por câmaras de videovigilância nos aeroportos. \ O Chega passa a ter uma bancada oficial de 49 parlamentares, e Arruda não pode ser substituído pelo próximo candidato do Chega pelos Açores. Ventura deixou claro que deve “pôr a consciência do Chega acima de quaisquer amizades pessoais”. Antes da reunião, o líder do Chega havia criticado o PS e PSD por permitirem a continuidade de “deputados arguidos e condenados”, destacando o caso do deputado Carlos Silva Santiago, do PSD, que atropelou uma criança sob o efeito de álcool e continua no Parlamento. No entanto, o deputado Miguel Arruda optou por ficar no cargo, abandonando o partido e tornando-se deputado não-inscrito, uma situação semelhante à de outros políticos em anos recentes.
CHEGA MIGUEL ARRUDA ANDRÉ VENTURA PARLAMENTO DEPUTADO NÃO-INSCRITO
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