A Comissão Europeia e sete países europeus, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, exigiram participação em negociações sobre o futuro da Ucrânia, defendendo um acordo justo com garantias de segurança. A reunião em Paris após um telefonema entre Trump e Putin gerou preocupação em relação à falta de consulta com a Europa.
A Comissão Europeia e sete países europeus, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, deixam vincado que têm de participar em quaisquer negociações futuras sobre o destino da Ucrânia, sublinhando que só um acordo justo com garantias de segurança asseguraria uma paz duradoura.
Os rápidos desenvolvimentos têm preocupado a Europa, com Putin e Trump a parecerem estar a negociar o futuro da segurança do continente à revelia dos próprios líderes europeus. Esta é a forma como a administração Trump opera. É por isso que é necessária uma comunicação mútua constante com os vários atores
Pete Hegseth considerou “irrealista” a possibilidade de a Ucrânia regressar às fronteiras anteriores a 2014, o que inclui a Crimeia. De igual modo, afirmou que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica após as negociações de paz “não é realista”. Quaisquer tropas britânicas ou europeias destacadas para a Ucrânia não fariam parte de uma missão da NATO nem estariam cobertas pela garantia do Artigo 5.º do Tratado do Atântico Norte, acrescentou Hegseth, o que significa que estariam, de facto, dependentes da ajuda dos Estados participantes.
“Hoje e nos próximos dias, na próxima semana, os aliados vão coordenar-se”, acrescentou o secretário-geral da NATO. “A Rússia continua a ser uma ameaça à segurança da Europa, mesmo que se chegue a um acordo de paz na Ucrânia. É por isso que temos de investir mais e mais depressa nas nossas capacidades de defesa e segurança. A paz, como infelizmente tem sido a experiência ao longo dos séculos, só pode ser assegurada a partir de uma posição de força”, acrescentou.
UCRANIA Negociações EUROPA SEGURANÇA NATO
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