Uma centena de milhares de polícias na rua. Armados até aos dentes. Utilizando veículos blindados e drones. Prendendo diariamente centenas de opositores ao regime. Escutando as redes sociais. Impondo o recolher obrigatório. Se fosse no Irão ou na Bielorrússia tal atuação seria fortemente condenada pela comunicação social e destacados os problemas sociais e políticos do país. Como é na França apoda-se os manifestantes de vândalos, e louva-se o trabalho da Polícia.
Louva-se o trabalho da Polícia! Quando foi a atuação de um polícia que desencadeou, toda a revolta recalcada e latente. No Irão um polícia de costumes matou uma rapariga por um motivo fútil de não cumprimento do código de vestuário, não tinha o véu bem colocado, em França um polícia matou um jovem por um motivo fútil, uma infração ligeira do código da estrada.
Neste ano de 2023 o Presidente resolveu entrar em guerra contra a própria população. Primeiro um longo braço de ferro contra os O que explica este levantamento popular são as condições de vida de largos extratos da população francesa. Muitos são racializados e vítimas de racismo, na procura de emprego, no acesso à escolaridade, no quotidiano assédio pela polícia que age com total impunidade.
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