A 'apolítica' Eurovisão fica marcada, em 2024, não pelas músicas, mas por ações políticas. Agora, os governos francês e alemão condenam as manifestações pró palestinianas contra a atuação israelita.
“inaceitáveis” os protestos de apelo à proibição da participação de IsraelA edição deste ano do concurso, a decorrer em Malmö, na Suécia, na qual participam representantes de 37 países e cuja final é disputada no sábado, está a ser marcada pelo“inaceitáveis” os protestos e apelos ao boicote da participação de Israel na final do concurso: „Die Meldungen zu Sicherheitsverschärfungen und Reisewarnungen nach...
“Numa altura em que a liberdade criativa está ameaçada em todo o mundo, a Europa deve continuar a defender, em alto e bom som, este princípio essencial da democracia”, defendeu, numa, o governante disse que, “no caso particular da Eurovisão, as pressões são contrárias ao espírito do concurso, cujo lema é ‘Unidos pela música’, e que pretende reunir os povos da Europa, e não só, em torno da criação artística”.
Desde que se soube que Israel iria participar no concurso, representado por Eden Golan, vários apelos foram feitos por representantes políticos e artistas europeus à União Europeia de Radiodifusão para que a participação do país no concurso fosse vetada.na qual pediam um “cessar-fogo imediato e duradouro” na guerra na Palestina e o regresso de todos os reféns israelitas..
“Israel está a destruir a liberdade de imprensa. Por isso interrompermos temporariamente a emissão”, lia-se num comunicado que foi exibido durante a semifinal e citado pela agência EuropaPress.Já na quarta-feira, nos ensaios, que tal como as semifinais e final são abertos ao público, Eden Golan tinha sido vaiada por alguns dos presentes.
Além de ter assinado uma carta conjunta com outros artistas, a representante portuguesa, Iolanda, apresentou-se no domingo na ‘passadeira turquesa’ , em Malmö, com um vestido de uma marca palestiniana e as unhas pintadas com o padrão do ‘keffiyeh’, um lenço que é símbolo da resistência palestiniana.
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