A garantia pública para jovens a comprar casa tem incentivado o acesso à propriedade, permitindo a realização de um sonho para muitos. O caso de Inês e Fábio ilustra como esta medida tem transformado a realidade de jovens portugueses que visavam a compra da primeira casa.
Inês e Fábio já estavam cientes dos desafios que os aguardavam no processo de compra da sua primeira casa. A realidade dos preços no mercado imobiliário português era, porém, mais complexa do que imaginavam. A falta de um valor significativo de entrada, imprescindível para garantir a aprovação de um crédito hipotecário, colocava o sonho da casa própria em segundo plano. No entanto, com o anúncio e a implementação da garantia pública para jovens, em 2024, a esperança voltou a florescer.
Esta medida, destinada a facilitar o acesso à propriedade para jovens entre 18 e 35 anos, permitiu-lhes reavivar o seu plano de adquirir uma casa.A isenção do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e do Imposto do Selo para este grupo etário, combinada com a garantia pública que abrange até 15% do valor da transação, tornou a compra de uma casa mais factível. Num mercado onde os jovens representavam apenas 38% a 40% dos novos contratos de crédito à habitação em 2023, a entrada em vigor da garantia pública, em Agosto de 2024, impulsionou esta percentagem para os 50% em Setembro, um valor que não era registado desde 2022. Em Novembro, a quota atingiu os 48%, demonstrando o impacto positivo da medida no acesso à habitação para jovens.Inês e Fábio, um casal com 27 e 26 anos, respectivamente, foram um exemplo da crescente procura por esta garantia. Envolvidos no processo de compra antes do anúncio oficial da medida, mantiveram contato com a imobiliária e o banco para acompanhar as novidades. A partir de Setembro, quando detalhes sobre a garantia pública foram divulgados, o casal reavaliou o plano, projetando as suas finanças de forma otimizada para aproveitar esta oportunidade. Assinaram o contrato de promessa de compra e venda no final de Setembro, tornando-se dos primeiros a beneficiar da garantia pública. A falta de entrada inicial, um obstáculo significativo, foi superada graças à possibilidade de obter 100% do valor de avaliação da casa, em vez dos 90% habitualmente concedidos. Inês e Fábio compraram um apartamento com três quartos, nos arredores de Coimbra, por 137 mil euros, com uma prestação mensal próxima de 500 euros. A medida de apoio, em vigor em 18 instituições bancárias, demonstra o compromisso do Governo em facilitar o acesso à habitação para o futuro
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