Governo foi contra acionistas privados da TAP porque não tinha alternativa, diz secretário de Estado...
Já depois de Bruxelas ter aprovado o auxílio de emergência de 1,2 mil milhões para a TAP em junho de 2020, o conselho de administração da companhia chumbou a medida, que acabaria à mesma por avançar. O secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, que coordenou o grupo de trabalho da TAP, defendeu esta sexta-feira na comissão parlamentar de inquérito que não havia outra alternativa para salvar a transportadora.
. Nessa altura, os órgãos sociais eram dominados pelo acionista privado, a Atlantic Gateway, de David Neeleman e Humberto Pedrosa, que preferiam outro tipo de apoio à transportadora. . Tínhamos de ter um auxílio de emergência, um empréstimo convertível e um plano de reestruturação”, respondeu o governante.
Vera Braz, do PS, questionou sobre as conversações com a Atlantic Gateway, então dona de 61% do capital. “. Houve uma auscultação durante o processo. O trabalho era com a TAP”, respondeu o antigo secretário de Estado do Tesouro. Na altura, estava a ser negociado apenas o auxílio de emergência, mas o secretário de Estado assumiu que já tinham “a convicção” de que era inevitável avançar para um plano de reestruturação
A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos.
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