O Governo português reestruturou o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), retirando alguns projetos para garantir a conclusão dos restantes dentro do prazo limite de junho de 2026. A dimensão total da bazuca (22,2 mil milhões de euros) será mantida, mas verbas serão realocadas para áreas como a Saúde, ciência e inovação.
O Governo português anunciou a redução do número de projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência ( PRR ), com o objetivo de garantir a conclusão dos investimentos dentro do prazo limite definido. A decisão, tomada após uma análise da execução do PRR até o momento, visa otimizar os recursos e evitar atrasos. Entre os projetos que serão removidos do PRR estão a linha Violeta do Metro de Lisboa, parte da linha vermelha, a barragem do Pisão e a dessalisadora do Algarve.
\Hélder Reis, Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, justificou a decisão por considerar que o prazo de execução limite de junho de 2026 exige uma reavaliação da alocação de fundos. Apesar da redução de projetos, o Governo manterá a dimensão total da bazuca (22,2 mil milhões de euros) e reforçará as verbas para equipamentos da área da Saúde, ciência e inovação empresarial. Para financiar a inovação, será criado um novo instrumento financeiro. \ Reis sublinhou que a reprogramação do PRR, que será apresentada aos deputados na Comissão eventual de acompanhamento da execução do PRR e PT2030, ainda está em fase de conclusão e os valores podem sofrer ajustes. O responsável admitiu que a entrega formal do documento a Bruxelas não ocorrerá em janeiro, como inicialmente previsto, mas deverá ser finalizada até domingo. Em caso de necessidade, o governo poderá recorrer a novas reprogramações, se a Comissão Europeia assim lhe permitir. Os projetos excluídos do PRR poderão ser financiados por outros instrumentos como o Portugal 2030, empréstimos do Banco Europeu de Investimento e o Orçamento do Estado.
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