Direitos conquistados? Sim, muitos. Mas o que queremos é ampliá-los, reforçá-los e adaptá-los às necessidades reais das mulheres - hoje.
Direitos conquistados? Sim, muitos. Mas o que queremos é ampliá-los, reforçá-los e adaptá-los às necessidades reais das mulheres - hoje. Falo, claro, dos direitos reprodutivos e de saúde sexual, nomeadamente da interrupção voluntária da gravidez e da urgência de estender o prazo legal da IVG até às 14 semanas
O prazo atual de 10 semanas é francamente curto, penalizador da mulher, não está ancorado na ciência e é reflexo da moralização constante sobre o tema. E o"período de reflexão"? Três dias para pensar se a mulher tem mesmo a certeza da sua decisão - como se uma mulher, antes de tão importante decisão, para si, para o seu corpo e para o seu futuro não tivesse já ponderado todas as consequências antes mesmo de marcar a consulta! Assinar um papel e esperar três dias para"confirmar" a decisão não é proteção, é burocracia paternalista.
Nenhum ideal de liberdade estará completo enquanto não garantirmos que esses direitos serão respeitados, ampliados e adaptados às realidades do presente. A garantia do acesso à IVG, de forma segura, em todo o território e com prazos razoáveis é imperativo, sem barreiras administrativas, nem paternalismos legislativos.
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