Europeias 2019: Jerónimo acusa PSD e CDS de serem “tu cá, tu lá” com a extrema-direita xenófoba
Não lhe faltaram exemplos: “Seja o PSD do Rangel com os seus amigos no poder na Hungria e na Polónia, que em tempo de eleições renega. Ou os amigos do CDS de Cristas e os tão elogiados por Melo, os protofascistas do partido Vox admiradores de Franco.” E ao PS ficou também a farpa: “Enquanto isso, outros vão fechando os olhos na conivência com a política que alimentou e alimenta esses regimes autoritários.
Com esta “competição pelo posto de guardião da fortaleza” europeia, o que PS, PSD e CDS querem é, nas palavras de Jerónimo de Sousa, colocar os portugueses “perante um falso dilema, uma armadilha: ou eles com a sua UE neo-liberal federalista e militarista, ou a inevitabilidade da extrema-direita”.
O líder comunista estendeu esta convergência dos três partidos a tudo o que é “estruturante” na União Europeia. “Por isso os vemos, nesta campanha, não a discutir o que interessa, mas na troca de piropos, a esgrimir as suas secundaríssimas diferenças com que alimentam os dias de campanha. Porque naquilo que conta para determinar o rumo do país já se puseram de acordo e ajoelharam perante o directório de grandes potências.
“Portugal precisa de encarar a renegociação da dívida pública nos seus juros, prazos e montantes”, fixando encargos com os juros “compatíveis com o crescimento e desenvolvimento” do país. Medida que “pode e deve estar articulada com a libertação do euro e a recuperação do controlo público sobre sectores como a banca”, acrescentou.
Lembrou os mais de cem milhões de euros de juros pagos por Portugal, recusou os “se, se, se, se” das condições que é preciso enfrentar para reduzir a dívida e a ideia de “manter o país amarrado” aos limites do défice em vez de canalizar o dinheiro para o investimento – aceitá-los é “aceitar que não saímos da cepa torta”.nunca foi tão lido. Todos os meses passam pelo nosso online mais de 6.5 milhões de visitantes.
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