Francisco Rodrigues dos Santos fala em 'incompetência, inabilidade e insensibilidade' na gestão do caso do lar de Reguengos. E conclui ser 'uma questão de saúde pública' a saída de Ana Mendes Godinho do Governo.
Francisco Rodrigues dos Santos fala em"incompetência, inabilidade e insensibilidade" na gestão do caso do lar de Reguengos. E conclui ser"uma questão de saúde pública" a saída de Ana Mendes Godinho do Governo.
"Classifiquei aquela aviltante tragédia como um crime humanitário e um doloroso exemplo da decadência moral do Estado", lembra Francisco Rodrigues dos Santos, em declarações ao Expresso.
"Portugal não tem uma ministra da Solidariedade Social. Tem uma ministra da Insensibilidade Social", afirma, lembrando que"40% das mortes por Covid em Portugal ocorreram em lares"."A ministra, não só faz vista grossa das estatísticas, como prova que não aprendeu nada com gestão da pandemia.
Francisco Rodrigues dos Santos lamenta ainda que depois de ter sido tornado publico o relatório da Ordem dos Médicos que aponta várias negligências na assistencia aos idosos naquele lar, não haja"uma explicação, uma resposta, um estratégia, um plano, um pedido de desculpas". "Para o CDS, a protecção dos nossos idosos é uma linha vermelha que não pode ser ultrapassada por nenhum Governo. O vírus é uma ameaça preocupante. Mas incompetência da ministra também", afirma o líder do CDS. O pedido de demissão de Ana Mendes Godinho é o passo seguinte."A sua continuidade em funções é uma questão de saúde pública.
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