Editorial: Lei de Bases da Saúde: chutar as PPP para a frente
, o que revela como todo o processo foi sujeito a intensos ziguezagues e conflitos dentro da maioria de esquerda.
Mas António Costa também não queria comprar uma guerra com o Presidente da República e disse-o várias vezes . Aliás, Costa não queria que uma nova lei de bases servisse para “conflito institucional entre Parlamento, Presidente da República, a actual maioria, futuras maiorias”. Ontem, Carlos César, o presidente do PS, já dizia que achava que havia todas as condições para que o Presidente da República aprovasse o texto.
E como não? A solução chuta o assunto fracturante das Parcerias Público Privadas lá mais para a frente. Não as elimina, adia. Há agora um prazo de seis meses para substituir o decreto de Durão Barroso por outra coisa qualquer e dificilmente essa outra coisa passará pela proibição das PPP na Saúde, que o PS rejeita.
A solução encontrada é, para a maioria de esquerda, uma vitória sobre as respectivas incompatibilidades históricas. O “povo de esquerda”, essa entidade mais ou menos abstracta, não gostaria que se tivesse perdido a oportunidade. Mesmo que as PPP não acabem e seja relegitimadas ao virar da esquina.nunca foi tão lido. Todos os meses passam pelo nosso online mais de 6.5 milhões de visitantes.
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