Em seu último discurso como procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago destacou os resultados alcançados durante seu mandato, ressaltando a prioridade em melhorar o desempenho do Ministério Público. Ela também abordou questões como o déficit de magistrados e a necessidade de especialização na carreira.
A procuradora-geral da República , Lucília Gago, assumiu que o seu tempo à frente do Ministério Público chegou ao fim e assegurou que a prioridade do seu mandato foram sempre os resultados."O meu tempo esgotou-se e o que foi feito, feito está, com honestidade intelectual e sem alarde, tendo como único foco os resultados. Melhorar os resultados. Sem aparato, com discrição.
Lucília Gago recordou a audição na Assembleia da República na semana passada e reiterou uma ideia que suscitou controvérsia, ao frisar os constrangimentos na magistratura do MP pelo número significativo de mulheres entre os procuradores mais jovens, aludindo a um elevado número de ausências por razões de natalidade. No entanto, para a PGR, as suas palavras não representaram uma desvalorização dos direitos das mulheres.
A PGR insistiu também que o quadro atual de magistrados é deficitário, com os 1.738 procuradores refletidos pelos dados estatísticos a reduzirem-se para 1.630 em funções efetivas. Essa redução deve-se à inclusão no primeiro valor de magistrados em regime de estágio, às situações de ausência prolongada e aos elementos em comissão de serviço.
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