Governador do Banco de Portugal diz que depois de assegurada a convergência para a estabilidade de preços, a política monetária ″deverá traçar um caminho previsível de redução das taxas de juro, mas longe dos tempos de taxas de juro de zero ou mesmo negativas″.
Numa análise ao atual momento da economia, publicada esta segunda-feira pelo regulador bancário, intitulada"encruzilhada de políticas", Mário Centeno reflete sobre os desafios económicos que se colocam a Portugal e à zona euro e sobre o caminho das políticas a seguir, argumentando que a conjuntura apela a políticas centradas na função estabilizadora.
"A inflação deverá aproximar-se dos 2%", já que"na ausência de novos choques e com a materialização da transmissão da política monetária à economia, o objetivo de médio prazo está ao nosso alcance no horizonte próximo", defendeu. A sustentar o argumento, aponta as tendências dos principais indicadores da zona euro em julho: atenuou-se a concessão de empréstimos, regista-se a maior contração no setor privado, melhora a confiança dos consumidores, piora a confiança dos investidores, enfraquece e quase estagna a atividade do setor dos serviços, a recessão agrava-se na indústria transformadora, arrefeceu a pressão sobre os preços e abrandou para um mínimo o...
Considera ainda que na vertente orçamental"deve preservar-se o equilíbrio para reduzir a dívida num contexto de inflação baixa e taxas de juro mais elevadas".
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