O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou este domingo que os ajustes diretos são “uma forma expedita de pôr de pé” a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e declarou acreditar que estão a ser cumpridos os limites legais
O Presidente da República não se mostrou preocupado com os ajustos diretos para as JMJ e afirmou: “Quando ficam coisas para a última hora, só há uma maneira de pôr de pé: é recorrer a formas expeditas de contratação”, afirmou este domingo Marcelo Rebelo de Sousa, ao considerar que se assim não for a JMJ não ficaria pronta.
Lembrando que “pelo meio houve mudanças na liderança da Câmara de Lisboa”, o Presidente da República admitiu que “houve um arranque muito em cima do acontecimento”, levando a que tenham ficado “coisas para a última hora”. A adjudicação direta de contratos no âmbito da JMJ tem sido criticada por várias forças políticas, mas a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, assegurou no sábado que o Governo cumpriu “à risca a legalidade” no que respeita aos ajustes diretos.
Dos 73 contratos adjudicados pela capital, 67 foram realizados através de ajuste direto e, no caso de Loures, de 32, 30 foram adjudicados com este sistema. No que toca ao Estado, recorreu ao ajuste direto para 27 de um total de 30 contratos, segundo os dados consultados pela agência Lusa no Portal Base da Contratação Pública.
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