Subscritores queixam-se de não estarem a ser aproveitados pela AIMA e pedem a regularização dos seus casos, num momento 'em que se fala diariamente sobre os milhares de processos pendentes'.
Uma centena de mediadores culturais da Agência para Integração, Migrações e Asilo queixou-se ao Governo de discriminação, precariedade e ausência de perspetivas profissionais dentro da organização.queixam-se de não estarem a ser aproveitados pela AIMA e pedem a regularização dos seus casos
Um dos elementos do grupo, que pediu anonimato, disse à Lusa que a situação “está muito tensa” dentro da organização e a falta de quadros está a pressionar principalmente os que têm relações laborais mais frágeis.
Além disso, não têm avaliação profissional, são obrigados a “adiantar despesas de deslocação de serviço e alojamento quando necessário”, não recebem horas extraordinárias, não têm acesso a toda a formação e não podem usar os meios de deslocação da AIMA para eventos e intervenções externas.
No entanto, a atividade é “sempre realizada nas instalações da AIMA, os equipamentos e instrumentos de trabalho utilizados pertencem à AIMA, o horário de trabalho é determinado pela mesma, o poder de direção e autoridade em relação ao mediador é da AIMA”, que também aprova as férias. “Notamos que estes trabalhadores continuaram a ser contratados pelo ex-Alto Comissariado para as Migrações e pelo ex-Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e continuam a trabalhar na AIMA em funções que não correspondem àquelas expressamente previstas no estatuto legal do mediador sociocultural, mas sim para funções equivalentes às dos funcionários públicos, como por exemplo, a instrução de processos administrativos,...
Manuela Niza, do recém-fundado Sindicato dos Técnicos de Migração , é mais contundente e pede uma resposta da tutela ao problema.
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