O Ministério Público apresentou acusações contra 60 arguidos no processo Tutti-Frutti, suspeitos de envolvimento em casos de corrupção, branqueamento de capitais e outros crimes. A investigação abrangeu alegadas práticas ilegais por parte de políticos em exercício de funções, com o Ministério Público solicitando a perda de mandatos políticos para os arguidos.
O Ministério Público apresentou a acusação contra 60 arguidos, incluindo pessoas singulares e coletivas, no âmbito do processo Tutti-Frutti. Os crimes atribuídos incluem corrupção ativa e passiva, corrupção ativa e passiva agravadas, branqueamento, prevaricação, tráfico de influência, falsificação ou contrafação de documento agravada e burla qualificada. A acusação baseia-se na suspeita de práticas ilegais por parte de titulares políticos no exercício de funções.
\O Ministério Público solicita que os arguidos percam os mandatos políticos eletivos que atualmente ocupam, sem prejuízo da declaração de inelegibilidade em atos eleitorais. \O despacho de acusação destaca que arguidos como Sérgio Azevedo, Rodrigo Gonçalves, Vasco Morgado, Nuno Firmo, Luís Newton, Ângelo Pereira, Fernando Braamcamp, Ameetkumar Subhaschandra, Patrícia Brito Leitão, Rodolfo de Castro Pimenta, Ana Sofia Oliveira Dias, Inês de Drummond e José Guilherme Aguiar praticaram os factos de que vêm acusados no exercício de mandato autárquico, utilizando os seus cargos para satisfazer interesses privados em detrimento do interesse público. \Embora o antigo ministro das Finanças e ex-presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, tenha sido inicialmente incluído no processo, a sua acusação foi arquivada. De acordo com o despacho, foram também proferidos despacho de arquivamento relativamente a seis arguidos, dois dos quais são atualmente deputados à Assembleia da República, mas a identidade dos mesmos não é divulgada
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