O texto analisa o impacto das recentes decisões políticas dos Estados Unidos na saúde global, especialmente a saída da OMS, cortes no financiamento e restrições à comunicação de agências de saúde, destacando os desafios para a cooperação científica, formação de profissionais de saúde e resposta a crises sanitárias.
As mudanças na abordagem dos EUA em relação à saúde global e à investigação médica apresentam desafios significativos para a cooperação científica, formação de profissionais de saúde e resposta a crises sanitárias. Mas estas não conhecem fronteiras, nem devem ser reféns de decisões políticas
A saída dos EUA da OMS compromete o financiamento de programas essenciais como a vacinação contra doenças endémicas, o combate à tuberculose e a luta contra o HIV/SIDA, afetando milhões de pessoas, especialmente em países em desenvolvimento. Durante a pandemia de COVID-19, a OMS teve um papel fundamental na distribuição equitativa de vacinas e na criação de diretrizes científicas baseadas em evidências.
Outro fator preocupante é a restrição na comunicação das agências de saúde, que inclui a suspensão da publicação de regulamentos, guias científicos, comunicados de imprensa e até comunicações em redes sociais. Isto impede que as agências federais divulguem informações essenciais sobre saúde pública à população e à comunidade científica.
Diante deste cenário, é fundamental explorar soluções que possam mitigar os impactos destas decisões. O reforço do financiamento internacional por parte de outros países e organizações privadas pode ajudar a garantir que programas de saúde essenciais não sejam interrompidos. A União Europeia, por exemplo, pode aumentar a sua contribuição para programas da OMS, reforçando a liderança europeia na saúde global.
Cooperação Científica Saúde Pública OMS Investigação Médica Políticas Públicas
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