A demissão de Nasser no Egito e o cessar-fogo no Médio Oriente, na que ficou conhecida como 'guerra dos seis dias' e que terminou no próprio dia 10, ocupavam a primeira página do Diário de Notícias de há 52 anos.
Passados 52 anos, o mapa da região pouco se alterou desde esses dias de guerra: os montes Golã permanecem sob ocupação de Israel; e a Faixa de Gaza e a Cisjordânia são territórios autónomos palestinianos, sem continuidade entre os dois e com uma circulação fortemente restringida pelos israelitas, que continuam uma política de instalação de colonatos nestes territórios.
"O delegado russo no Conselho de Segurança [das Nações Unidas]" tinha palavras duras para Israel, comparando o comportamento destes aos nazis julgados no final da II Guerra Mundial, em Nuremberga:"Os israelitas deviam ser julgados como o foram os criminosos de guerra há 20 anos!" Na parte inferior da página, o DN relatava que"ontem, ainda, antes do cessar-fogo definitivo","às portas de Damasco", se tinham registado"violentos combates entre sírios e israelitas ao longo de uma frente de 80 quilómetros"."15 000 jordanos foram mortos na luta", acrescentava o jornal.
E sim, Portugal também vivia a sua guerra nas então colónias, mas só uma chamada secundária recordava que, nesse dia 10, se comemorava o Dia de Portugal na Praça do Comércio"perante o chefe do Estado e todo o governo e uma parada de milhares de homens". Eram tempos de autismo de um regime ditatorial:"Consagram-se os mais bravos na luta no Ultramar", dizia o DN.
Numa pequena caixa, outra informação relevante:"Por ser hoje feriado nacional, estão encerrados os nossos escritórios e oficinas, não se publicando amanhã [dia 11] o
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