OE 2023. Militares exigem “justiça salarial” e “direito de negociação coletiva“
As associações profissionais de militares representantes dos oficiais, sargentos e praças protestaram esta terça-feira contra as condições remuneratórias nas Forças Armadas, exigindo maior “justiça salarial” e acusando o Governo de falta de vontade negocial.
O cabo-mor Paulo Amaral, presidente da Associação de Praças , rejeitou uma valorização salarial nas Forças Armadas em linha com a da administração pública - uma solução já avançada pela ministra da Defesa, Helena Carreiras -, sublinhando que os militares têm “muitos mais deveres do que qualquer outro cidadão” e não querem “migalhas”.
Entre as reivindicações reclamadas pelos militares, o tenente-coronel António Mota, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas , destacou a necessidade de os militares passarem a ter um horário de referência e direito a pagamento de horas extraordinárias. “Não queremos que sobre para nós aquilo que outros negoceiam. Queremos ter voz própria, queremos assumir, de modo próprio, aquilo que são os direitos daqueles que, tantas vezes dizem, são os melhores do mundo”, referiu o sargento António Lima Cunha, presidente da Associação Nacional de Sargentos .
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