O Estado vai passar um cheque de 55 milhões de euros por 22.5% das ações, além dos suprimentos no valor de 90 milhões. As contas são fáceis de fazer: o governo irá pagar ao Senhor Neelman quase 200 milhões, ou seja, avaliou uma empresa, que dizem falida, por 900 milhões de euros. Ao abrigo de que avaliação ou disposição legal? E a que propósito?
O que aconteceu esta semana em relação à TAP foi o epílogo do negócio ruinoso da reversão da privatização feita por António Costa.A TAP voltou a sucumbir quando António Costa reverteu a privatização.
Se o Governo de Pedro Passos Coelho salvou os portugueses da TAP, António Costa salvou a TAP à custa dos portugueses. A TAP, depois da privatização, tinha tudo para deixar de ser um problema para os portugueses e para o défice orçamental, como foi durante anos a fio. A escolha do Governo é hoje, claramente, voltar a colocar os portugueses a pagar por uma empresa que já deu provas, ao longo dos últimos 40 anos, de que a solução não está na gestão pública.
Sim, é verdade que a TAP foi fortemente atingida, como muitas outras empresas, pela pandemia. Mas a história económica da TAP mostra que a situação não pode ser vista simplesmente como uma “doença aguda” a necessitar da ajuda pública de emergência, ela é também uma “doença crónica” de prejuízos acumulados que os poderes públicos foram incapazes de resolver por demasiado tempo.
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