O ex-ministro das Infraestruturas centrou as críticas do processo de privatização da TAP, em 2015, na carta de conforto apresentada pelo executivo social democrata aos bancos, que permitiria concluir o negócio com os privados “à pressa”
O ex-ministro das Infraestruturas centrou as críticas do processo de privatização da TAP, em 2015, na carta de conforto apresentada pelo executivo social democrata aos bancos, que permitiria concluir o negócio com os privados “à pressa”
Na comissão de Economia, defendeu que o documento criava “a obrigação para o Estado, estivesse a TAP em que estado estivesse, completamente espatifada pelos privados se assim entendessem, o Estado tinha de a comprar”, afirmou. Pedro Marques reforçou várias vezes que Pinto Luz não se lembra de ter assinado este documento. “Esteve no Governo 26 dias mas foi o ato mais importante e mais grave que realizou”, disse aos deputados.
O ex-ministro insistiu que a necessidade de garantir novamente o controlo estatal da TAP “tinha urgência” porque a Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia iria considerar a carta de conforto como um “auxílio de Estado evidente”.
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