Portugal: O Risco da Chegada ao Poder

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Este artigo explora a atual situação política em Portugal, caracterizada por um deslaço social, degradação do ambiente político e fragilização das instituições democráticas. A análise foca-se na dinâmica dos debates presidenciais, nas motivações por trás das escolhas de candidatos e nos riscos inerentes à possível mudança de poder.

Portugal encontra-se numa espiral de deslaço social, de degradação do ambiente político, de fragilização das instituições e da democracia que precisam ser estancados a bem do que foi conquistado em Abril e do que ainda tem de ser feito.

Todos conhecem a importância da definição de perfis para o recrutamento político e partidário, vejamos o histórico do exercício na escolha de deputados à Assembleia da República ou de candidatos autárquicos, para não falar nas angariações para os elencos governativos. O perfil é albardado à vontade do dono, em função dos seus interesses e das circunstâncias, algo que, podendo existir nas eleições para a Presidência da República, não é determinante porque o ponto essencial está na vontade individual do candidato e na sua capacidade para gerar as condições de formalização da candidatura com a entrega das assinaturas, seguida da campanha eleitoral. As presidenciais são uma pista dedicada, não correm pela vontade partidária nem de terceiros, sendo, no entanto, estes um importante aditivo político e logístico, que soma ou subtrai, sem determinar a sua existência. No mínimo, poderemos ter um D. Quixote a lutar contra os moinhos, mas não é essa a circunstância atual. O debate em torno das presidenciais tem-se feito em modo de transumância de interesses particulares e de potenciais candidatos, sem que se cuide adequadamente das instituições partidárias, tão fundamentais para as dinâmicas democráticas como maltratadas pelos próprios dirigentes, e do interesse geral. Aliás, o ridículo levou a que o foco tenha estado na avaliação, tão distorcida como torpe, sobre se um determinado cidadão teria condições mínimas para ser candidato apoiado por um determinado partido político, de que foi líder, quando tudo não passava de uma cortina de fumo para esconder os dois pontos essenciais: pode ser qualquer um menos ele, porque, e se ele ganha? O problema não está na existência de requisitos mínimos por preencher, mas na existência de um perfil com lastro ganhador, apesar de tudo o que foi feito entre 2011 e 2014, e do que vai sendo ensaiado na atualidade, já sem o auxílio do exercício de poder e da generalidade dos media. O problema nunca foi a falta de condições de um determinado candidato, desejosos estavam eles de um choque frontal politicamente conclusivo com uma parede qualquer, mas o risco de afirmação de uma personalidade diferente e da sua hipotética chegada ao poder. É que, descontadas as cortinas de fumo, tudo se reconduz a duas dimensões muito claras: a salvaguarda dos legados anteriores do exercício do poder e a preservação do poder que resta, no partido e no país. São os sinais preocupantes de disfunção e de falta de compromisso com o funcionamento democrático, num quadro de degradação dos protagonistas e dos exercícios? São as expressões de desencanto dos cidadãos e dos territórios com respostas para os problemas e aspirações, alguns com dezenas de anos, outros mais recentes resultantes de novas dinâmicas geradoras de sentimentos de injustiça, de desencanto com a política e alheamento com as regras da vida em comunidade? São os fenómenos de incapacidade dos serviços públicos em gerar respostas no tempo certo, com mínimos de eficácia, proximidade e sentido de afirmação do Estado em áreas fundamentais? Não. No final, tudo se reconduz ao risco de chegada ao poder, a um poder qualquer, quanto mais ao mais alto magistrado da nação. Essa é a essência das modelações e diatribes a que assistimos, das ações e dos “inconseguimentos” de fins de semana esfumados e nas expressões do que resta do poder na vigência. E se ele ganha, numa eventual segunda volta, dada a afirmação pública e mediática de uma figura gerada pela mão de um dos anteriores governos do Partido Socialista? Teremos um repositório de experiência internacional gerada no exercício de diversos cargos internacionais sempre desempenhados com mérito superlativo e reconhecimento dos pares, alguns importantes protagonistas políticos dos seus países, entre líderes partidários e primeiros-ministros. Teremos um protagonista político decente, sério e com ética republicana, descomprometido com os interesses particulares, que conhece o país, as instituições europeias e as dinâmicas mundiais, onde sempre soube defender o interesse geral do país, até contra a sua circunstância, como aconteceu quando a Troika foi chamada e foi preciso realizar contactos internacionais que protegessem Portugal de ainda mais austeridade. Teremos alguém focado nas pessoas e no país, com uma visão progressista moderada para o país, que conhece o público, o privado e o terceiro setor, que concilia quem contribui com dinâmicas positivas para a nação com a necessidade de combater a pobreza, as injustiças e a perpetuação de situações inaceitáveis num país que se quer coeso, moderno e com ambição de maior desenvolvimento social e económico, posicionado na Europa e no Mundo

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