Contrato com JCDecaux foi celebrado pelo executivo municipal de Fernando Medina. Contudo, o líder do grupo municipal do PS diz dimensão dos painéis foi entretanto renegociada.
O PSD em Lisboa reiterou terça-feira que a localização de grandes painéis publicitários foi decidida pelo anterior executivo socialista, tendo o PS responsabilizado a liderança PSD/CDS-PP pelo aumento da dimensão de um ecrã, de 20 para 100 metros quadrados.
“Os moradores — e bem — são obrigados a comunicar e a ter aprovada qualquer alteração de fachada na zona histórica, que é o caso do Largo dos Jerónimos, por isso parece-me no mínimo antidemocrático, para não dizer injusto, que uma empresa estrangeira tenha mais liberdade para alterar a face de uma cidade do que quem mora e quem faz esta cidade viver”, expôs.
“Por isso, depois de estarmos três anos a ouvir que no passado é que era bom e que os lisboetas já sabem que se enganaram, tenho um repto para essa meia esquerda: sejam corajosos e coerentes e em 2025 voltem a candidatar o que era bom, apresentem novamente a votos a equipa dourada de Medina, Salgado e Sá Fernandes”, desafiou Luís Newton.
Relativamente à proposta apresentada por Carlos Moedas para uma auditoria externa ao processo que antecedeu a adjudicação do contrato à JCDecaux, o líder municipal do PS lembrou que o presidente da câmara tem competência legal para pedir auditorias, sem necessidade de deliberação pelo executivo. O PS chegou a incluir na ordem de trabalhos da reunião de terça-feira um documento para recomendar à Câmara de Lisboa que disponibilizasse à assembleia a “informação de quais as localizações dos painéis publicitários decididas por este executivo entre dezembro de 2023 e junho de 2024”, mas acabou por ser retirada antes mesmo de ser apresentada em plenário.
A instalação de até 125 painéis de publicidade digital de grande formato em Lisboa fez o Automóvel Clube de Portugal apresentar, em 09 de setembro, uma providência cautelar contra a Câmara de Lisboa e as empresas JCDecaux e MOP – Multimédia Outdoors Portugal, por considerar que a sua localização e dimensão são “claramente atentatórias da segurança rodoviária”.
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