“Quem atenta contra os direitos humanos é criminoso e, portanto, sim. Este é um caso de polícia e só envergonha as pessoas que na política tentaram normalizar criminosos”, disse a coordenadora do Bloco de Esquerda
A coordenadora do Bloco de Esquerda , Catarina Martins, defendeu esta sexta-feira que as ameaças de que foram alvo três deputadas, incluindo duas bloquistas, são"um caso de polícia e só envergonha as pessoas que na política tentaram normalizar criminosos".
Descrevendo que o BE já fez queixa à Polícia Judiciária e que as deputadas visadas estão a preparar uma queixa ao Ministério Público e garantindo ter"a maior confiança" de que"as forças de segurança vão proteger as pessoas visadas", Catarina Martins deixou reparos a quem na política"normaliza criminosos".
Questionada sobre se estava a referir-se a algum partido em concreto, a líder do BE disse estar a falar"daqueles que acham que podem dialogar com forças que apelam ao ódio ou à violência ou que usam intimidação como arma política", mas não deixou de mencionar os sociais-democratas. As deputadas Joacine Katar Moreira , Beatriz Gomes Dias e Mariana Mortágua foram visadas num 'e-mail' com ameaças dirigido ao SOS Racismo, além do dirigente dessa associação Mamadou Ba e Jonathan Costa, da Frente Unitária Anti-Fascista, entre 10 cidadãos.
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