Decisão já era aguardada, tendo em conta as posições assumidas pelos juízes na semana passada.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu manter em vigor a lei que determina o encerramento do TikTok em território norte-americano se, até domingo, aquela rede social não for vendida pela empresa chinesa que a detém, a ByteDance.
O TikTok nega todas essas acusações e apresentou recurso no Supremo Tribunal alegando que a lei estava a pôr em causa a primeira emenda da Constituição americana, que protege a liberdade de expressão. A decisão é conhecida a apenas dois dias de terminar o prazo estabelecido na lei para a ByteDance vender o TikTok e em vésperas da tomada de posse de Donald Trump, que já admitiu reverter a proibição de funcionamento da plataforma. Esta manhã, anunciou o Presidente eleito na sua própria rede social, a Truth, Trump esteve ao telefone com o Presidente chinês, Xi Jinping, e um dos temas da conversa foi precisamente o TikTok.
Antes da proibição decretada pelos Estados Unidos, a aplicação já tinha sido banida do Irão, do Afeganistão, do Quirguistão, do Nepal e do Senegal, que constituem mercados relativamente pequenos. Pelo contrário, a Índia, que a baniu em 2020, representava 200 milhões de utilizadores naquela data.
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