'É óbvio que nós não temos condições de pagar a dívida daqui a seis meses', revelou o presidente executivo da companhia aérea.
O presidente executivo da TAP admitiu hoje ser"óbvio" que a TAP não tem condições para pagar o empréstimo que vai receber de até 1.200 milhões de euros e quer apresentar o plano de reestruturação em três meses.
Antonoaldo Neves adiantou ainda que a intenção da TAP é de apresentar aquele plano dentro de três meses. No entanto, o responsável garantiu que a empresa não vai"abrir mão de proteger os postos de trabalho", caso lhe sejam dadas as mesmas condições que às outras companhias aéreas europeias e se a empresa conseguir elaborar um plano de recuperação que a Comissão Europeia aprove.
"Obviamente que a gente precisa de auxílio do Estado. Agora, obviamente a gente precisa ter condições. É natural que com uma dívida de 1.200 milhões de euros a gente olhe com atenção", disse.A Comissão Europeia aprovou em 10 de junho um"auxílio de emergência português" à companhia aérea TAP, um apoio estatal de 1.
"Nós podemos ter neste momento uma empresa com uma dimensão superior àquela que são as necessidades nos próximos anos. Isto é uma condição da Comissão Europeia", disse o ministro das Infraestruturas e da Habitação, numa conferência de imprensa, em Lisboa, depois do anúncio da aprovação da Comissão Europeia a um apoio estatal à TAP no valor máximo de 1,2 mil milhões de euros.
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