A Parpública e a TAP 'confirmaram legalidade' da troca da frota da Airbus, mas não falaram dos fundos de 226,75 milhões de dólares pagos pela construtora europeia para capitalizar a companhia. Pedro Marques defendeu que a carta de conforto do dada pelo ...
A Parpública, então presidida por Pedro Ferreira Pinto,"confirmou-nos a legalidade da operação [de privatização].
Pedro Marques assegura que não só a Parpública não lhes falou dos fundos Airbus, como também não colocou a hipótese de a companhia ter de pagar mais pelos NEO. O ex-ministro avançou ainda que Pedro Ferreira Pinto, da “holding” pública, pediu para não participar na operação da reversão da privatização, alegando que não tinha condições para o fazer.
Para o provar, o ex-governante citou a audição de Sérgio Monteiro, onde a este propósito, o ex-secretário de Estado das Infraestruturas de Passos Coelho afirmou que ficou com a indicação que no âmbito da troca da frota da Airbus tinha havido um desconto."Isso eu não vi em nenhum documento do processo de que a Airbus tenha feito um desconto". Ou seja, não há indícios desse desconto, na ótica de Pedro Marques.
“Tenho muita dificuldade de compreender” como é que Pinto Luz não se lembra de ter assinado o documento - “é um despacho de uma importância enorme”, disse Pedro Marques, falando mesmo em “imensa estranheza” nessa falta de lembrança. Esse despacho, diz, transforma aquele que era um direito num dever de o Estado assumir dívidas que não tinham limite.
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