O Egito convoca uma cimeira árabe de emergência para discutir o plano de Trump para controlar Gaza, que inclui a transferência dos habitantes para o Egito e Jordânia. O plano tem sido alvo de forte oposição regional.
A família de Or Levy, um refém israelita com ligações a Portugal, expressou profundo pesar pelo estado devastador em que se encontra. Enquanto isso, Pedro Nuno Santos, candidato à liderança do partido PS, permanece calmo em relação às críticas e sem definir calendário para a decisão das presidenciais. Num contexto de crescente tensão no Médio-Oriente, o Egito convoca uma cimeira árabe de emergência em 27 de fevereiro para discutir a situação na Palestina .
O plano norte-americano para controlar Gaza, incluindo a transferência dos habitantes para o Egito e Jordânia, tem sido alvo de forte oposição regional.A cimeira ocorre num momento crucial, com o Cairo a conseguir apoio regional contra o plano do Presidente Donald Trump. O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Badr Abdelatty, viaja a Washington para dialogar com altos funcionários do governo Trump e membros do Congresso. O objetivo da visita é reforçar as relações bilaterais entre o Egito e os Estados Unidos, além de discutir a situação regional. Trump propôs a reconstrução da Faixa de Gaza após 15 meses de bombardeamentos israelitas, transformando-a numa 'Riviera do Médio Oriente'.Este plano, elogiado pelo governo israelita, implica a deslocação de mais de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza para o Egito e Jordânia. A proposta de Trump foi confrontada com uma onda de protestos em todo o mundo, particularmente de países árabes, que defendem uma solução de dois Estados para resolver o conflito israelo-palestiniano. O Egito afirma que a cimeira foi convocada a pedido palestiniano, após consultas com os países árabes. Contatos foram estabelecidos com o Bahrein, detentor da presidência da Liga Árabe, e com Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, para garantir uma posição unida contra qualquer deslocação forçada de palestinianos. A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque do grupo extremista palestiniano em solo israelita em 7 de outubro de 2023. Um acordo de cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro, prevendo a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos
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