No comício de encerramento da primeira semana da campanha para as eleições europeias, o secretário-geral da CDU teceu duras críticas ao PSD e ao CDS-PP. Mas o PS também não ficou de fora. “Os defensores da política neoliberal da UE não são opositores da extrema-direita xenófoba, são precisamente o inverso, alimentam-na”, disse Jerónimo de Sousa
Um concerto com canções de Zeca Afonso, entre outras músicas populares como a 'Desfolhada', aqueceram o clima do comício da CDU que encerrou este domingo a primeira semana da campanha para as eleições europeias na Sociedade Euterpe Alhandrense, em Vila Franca de Xira. Num auditório com lotação esgotada, agitaram-se bandeiras e gritaram-se palavras de força à coligação Democrática Unitária .
Falando numa “armadilha” da UE entre uma visão “neoliberal, federalista e militarista” ou a “inevitabilidade da extrema-direita”, Jerónimo lamentou também que Portugal não tenha ainda uma “política patriótica e de esquerda”. “É tempo de mobilizar todas as energias para se avançar e não andar para trás. E garantir o início da conquista e avanço da CDU para outras batalhas que aí vêm”, apelou o secretário-geral do PCP.
Enquanto isso, prosseguiu o secretário-geral do PCP, “outros [PS] vão fechando os olhos na conivência com a política que alimentou e alimenta esses regimes autoritários”. Jerónimo voltou também a defender a renegociação da dívida pública portuguesa, criticando a oposição do PS, PSD e CDS a esta medida. “É dinheiro que falta para áreas prementes como os transportes e a saúde”, observou.Também o cabeça de lista da CDU para as europeias alertou esta domingo para a necessidade de o país encarar a renegociação da sua dívida pública.
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